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Neuroarquitetura na criação dos ambientes

De forma simples, a neuroarquitetura é uma disciplina que utiliza certos conhecimentos sobre o sistema nervoso na criação dos ambientes, a fim de viabilizar o projeto de espaços que influenciem positivamente a experiência das pessoas.

Embora já seja de conhecimento que os ambientes afetam o comportamento humano, a proposta da neuroarquitetura vai além. Isto porque seu objetivo é entender como o espaço construído pode mudar os processos mentais, até mesmo além do nível da consciência.

Para isso, a realização de estudos e de diversos exames médicos ligados ao funcionamento do sistema nervoso foi essencial. As pesquisas identificaram a relação entre alguns elementos da arquitetura, tais como cores, texturas e iluminação, e o disparo de certos gatilhos mentais, que desencadeiam determinadas respostas no organismo.

Portanto, a neuroarquitetura auxilia os profissionais a projetarem edificações adequadas às necessidades das pessoas e de seus objetivos, a partir de dados científicos, não somente ligados aos parâmetros técnicos, como legislação, ergonomia e conforto ambiental, mas também às emoções, felicidade e bem-estar.

Deste modo é possível, por exemplo, projetar espaços de trabalho que favorecem a concentração e aumentam a produtividade. Ou mesmo hospitais, cujo recinto possa ajudar na recuperação dos pacientes. Isto porque a compreensão mais aprofundada das emoções e das respostas corporais automáticas, pode resultar em edificações que potencializam a qualidade de vida das pessoas.

Como aplicar a neuroarquitetura?

Embora não seja viável definir um passo a passo padronizado, existem alguns pontos principais a considerar no planejamento dos ambientes, como os seguintes:

Acústica

De acordo com o local e com as finalidades de cada projeto, é importante dar atenção especial aos sons do ambiente. Um exemplo típico seria um escritório compartilhado, próximo à rua. Provavelmente, a inclusão de revestimentos acústicos será indispensável para garantir as condições de trabalho adequadas.

Foto ambiente - MarGirius

Iluminação

A iluminação do espaço também precisa ser considerada. Em geral, as pessoas se sentem mais confortáveis com a luz natural. Porém, na maioria das vezes, será necessária a luz artificial, devidamente equilibrada na intensidade, cor e posição, de forma a atender às demandas específicas do local.

Mobiliário

Os móveis devem ser adequados aos usuários do espaço, e planejados para atender suas necessidades de forma eficiente. Por exemplo, é interessante que o mobiliário de uma escola infantil seja composto predominantemente por linhas curvas, pois as quinas podem despertar a uma impressão negativa, pela associação com algo que possa machucar.

Vegetação

A vegetação evidencia o elo que existe entre as pessoas e à natureza, trazendo uma sensação de tranquilidade. Portanto, sempre que possível, é importante integrar esse elemento ao contexto do local, pois certamente contribuirá de forma ativa para o bem-estar dos seus habitantes.

Cores

As cores quentes, como o laranja e vermelho, estimulam a agitação e o movimento. Por outro lado, as cores frias, como o azul e o verde, transmitem paz e serenidade. Já o contraste de cores tende a liberar energia, enquanto o uso de cores análogas produz uma sensação de conforto. Portanto, é importante realizar uma análise da composição cromática, alinhando-a às necessidades de cada local.

Para finalizar

Cada projeto de ambiente que utiliza a neuroarquitetura deverá considerar diversos fatores, de acordo com o tipo de espaço, das exigências dos clientes e das particularidades de cada edificação, a fim de obter os melhores resultados.

 

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