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Como substituir tomadas elétricas residenciais

Como substituir tomadas elétricas residenciais

Em geral, algumas tomadas elétricas são utilizadas com maior frequência do que outras, sofrendo assim um desgaste mais acelerado. Este uso constante faz com que os contatos fiquem gradativamente mais “frouxos”. Percebemos isto pela redução da força necessária para encaixar ou retirar os plugues dos aparelhos ligados nelas ou mesmo pela observação de partes “derretidas”, que poderiam facilmente iniciar um incêndio ou expor peças energizadas, que causariam choques elétricos.

Nestas situações, a tomada deverá ser substituída¹. Embora esta possa ser uma tarefa relativamente simples, é necessário considerar alguns requisitos básicos para garantir a segurança. Confira:

  • Inicialmente a energia deverá ser desligada, através dos respectivos disjuntores, geralmente localizados no quadro de distribuição.
  • Confirmar se a tomada a ser substituída realmente está desligada. Isto pode ser feito com um multímetro ou outro tipo de detector de tensão. Existem alguns modelos que são simples e seguros, como o plugue identificador de tensão, ilustrado abaixo:

  • Na hora de retirar a tomada antiga da parede, é indispensável observar onde os cabos (“fios”) estão ligados. Os condutores de fase, neutro e terra devem ser ligados nas respectivas posições, conforme indicado no corpo das peças. Veja um exemplo:
  • Ao conectar os cabos na nova tomada, é importante garantir que os mesmos sejam fixados com firmeza, a fim de evitar que se soltem no momento de recolocar a peça montada dentro da caixa na parede.

Vale lembrar que as tomadas atuais são padronizadas², com opções de 10A ou 20A. Caso deseje trocar uma tomada de 10A por uma de 20A, é necessário verificar se a fiação e os disjuntores correspondentes suportam esta capacidade maior. Esta verificação deverá ser feita por um profissional qualificado³.

Soluções para os imprevistos que podem acontecer!

Imprevistos sempre podem acontecer, até na hora de trocar uma tomada ou interruptor. Os mais comuns são:

Caixas embutidas com “orelhas” de fixação quebradas – elas impossibilitam a montagem correta da nova tomada ou interruptor. No mercado existem adaptadores que substituem as abas quebradas, ajudando a resolver algumas dessas situações.

A ligação tem somente dois “fios”. Está faltando o “terra” – neste caso, é necessário providenciar o aterramento4, a fim de atender os requisitos da norma ABNT NBR-5410, para prover a segurança necessária à instalação.

A tomada nova “não cabe” na caixa embutida na parede – este é um problema comum em instalações mais antigas, que ainda utilizam tomadas não padronizadas.
Em geral, os modelos normalizados requerem caixas de embutir mais profundas. Neste caso, para quem não quer modificar a alvenaria, existe a opção de usar prolongadores específicos. Veja o exemplo abaixo:

 

Referências:

(1) e (3) De acordo com a norma ABNT NBR-5410, o projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações elétricas devem ser confiados somente a pessoas qualificadas.
(2) Norma NBR-14136:2004 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização, publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
(4) Lei Nº 11.337, de 26 de julho de 2006, disponível em https://bit.ly/30T6OX5 – acessada em 13/08/2020.

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